Descrição do Livro
A greve dos professores de 2015 foi registrada pela imprensa, em especial pela Folha de S. Paulo. Essa greve é um ótimo exemplo de como certos setores da imprensa constroem uma narrativa sobre os fatos que muitas vezes não condiz com a realidade.
Nos países onde a imprensa é amordaçada, não há liberdade não há democracia. Neste livro, o autor analisa a narrativa jornalística da “imprensa-empresa”, especificamente do que foi retratado pelo jornal Folha de S. Paulo, contrapondo a narrativa, também jornalística, mas sob a perspectiva sindical.
Para tanto, foram utilizadas fontes primárias, como a documentação produzida pela Apeoesp, sobretudo o Jornal da Apeoesp, as atas das assembleias dos professores durante a greve e seus boletins Informa Urgente, produzidos ao longo da greve.
A Folha sempre esteve, por exemplo, ao lado do lacerdismo e da UDN e contra Getúlio, bem como do lado dos militares que não queriam Juscelino na Presidência. A Folha de S. Paulo, ao longo da sua história, não poupou críticas às ideias progressistas e de esquerda, sempre alertando sobre os perigos da “intimidação comunista”.
Jornais são empresas que, como quaisquer outras, visam ao lucro. Não podemos esquecer que a estrutura de uma sociedade é formada por uma rede de interesses políticos e econômicos, ou seja, o apoio dado por jornal a políticos pode lhe render verbas publicitárias, ou mesmo linhas de crédito mais acessíveis.
Características do Livro Greve da Apeoesp
Acabamento: Brochura, costurada e encadernada
Dimensões: 14 cm (largura) X 21 cm (altura) e 2 cm (lombada)
Ano da edição: 2022
ISBN: 978-65-80519-07-1
Editora: Apparte Editora
Páginas: 208
Peso: 200 gramas
Capa: Colorida, laminada e fosca – papel cartão 250 gr.
Preço: R$35.90